quinta-feira, 5 de junho de 2014

Amor e bola, bola e amor

Minha relação com o futebol surgiu na infância: qual criança nunca brincou com uma bola, comemorando um gol ou viu seu pai/irmão/tio/primo/amigo e fez festa com a vitória do time dele? Eu vivenciei diversas vezes essas duas situações e com o tempo tive raiva daqueles os quais comentavam que futebol não era coisa de mulher. Puft, balela! Besteirol! Futebol é coisa de quem ama o esporte...

Na chegada da adolescência o interesse foi aumentando, tudo porque já torcia por um time, Esporte Clube Bahia, mas não acompanhava tanto a trajetória. Aos poucos fui pesquisando sobre o time, assistindo não só finais de campeonatos, como também jogos em geral. Sofri com derrotas. Sorri e chorei com vitórias e classificações. E mesmo nos momentos mais difíceis (e até hoje é assim), o amor só aumentou.

Perguntam-me muitas vezes o porquê de gostar tanto do esporte ou do time, porém não sei explicar. Pra mim é o mesmo caso de ser fã incondicional de uma banda ou artista e até mais... Quem sabe. Aprendi nessa vida que existem coisas que são inexplicáveis que só consigo sentir. 


Eu me divirto sim assistindo um filme da Copa do Mundo de 1970 ou vendo um noticiário do tema. Divirto-me mais ainda quando vejo ''vinte e dois homens correndo atrás de uma bola'' acompanhado de tanta garra. Me divirto por sugerir uma pauta ou executar uma reportagem tratando do assunto.

Tenho plena consciência que assuntos relacionados ao futebol (quase tudo) hoje em dia é movido a dinheiro e a dedicação tem diminuído bastante, mas para todo caso existe exceção e se existe amor envolvido, tem que valer a pena. Pra mim vale a pena e isso basta.