sexta-feira, 5 de abril de 2013

O interesse que prejudica

Quase todos os dias é a mesma coisa: ida no transporte público no sentido Paralela-Iguatemi entre 11 e 12 horas. São nessas idas e vindas que vivo pensando nos mais variados assuntos. Visualizando um trânsito movimentado, prédios que parecem disputar pelo seu grandioso tamanho, árvores devastadas e grandes empreendimentos com altas doses de tecnologia e conhecimento na área civil...

Pergunto-me se é realmente necessário tudo isso? Questiono-me se o homem não viveria melhor se os seus interesses financeiros não fossem colocados em primeiro plano? Os indivíduos reclamam da qualidade do ar, do calor, da ausência de ventos, porém esquecem que se caso existisse uma maior dimensão em área verde esse problema viria em uma proporção muito menor, ou alguns deles talvez nem existiriam. 

Entendo que enquanto o egoísmo, a individualidade do ser humano aliado a sede do TER for maior que a preocupação com nossos bens naturais, pouca coisa será salva e reaproveitada. Afinal, a parcela de pessoas que realmente ao menos se preocupam com tudo isso é pouca, ainda assim, existem a grandes organizações que não abrem mão dos seus altos lucros. Certos problemas são irreversíveis, mas pode-se salvar o que ainda resta, necessário mesmo seria todos andando de mãos dadas, em benefício dos meios naturais.