sábado, 15 de março de 2014

Eu, você e o amor.

Ainda lembro como se fosse hoje daquele dia em que nos conhecemos na faculdade, você com meio mundo de livros de Biologia na mão e eu zoando com os carinhas. Estudávamos no mesmo andar, te via passar, mas sei lá... Nunca me senti atraído por você, sempre te achei responsável demais pra mim, a nossa história parecia que ia se encaminhar para um clichê tipo Um amor pra recordar de Nicholas Sparks, mas não foi. Não foi porque nem me dei ao trabalho de modificar os meus defeitos.

Comecei a lhe enxergar de um modo diferente, mas ainda sim não conseguia ser um cara bom. Eu dizia que mudaria por você, mas não aceitava porque queria que eu mudasse por mim mesmo (é uma ideia que leva em seu pensamento até hoje...). Você queria em primeiro lugar que eu tivesse amor próprio. Que fosse verdadeiro o descoberto, afinal me faria bem.

Depois de um tempo, o cara tiradinho deu espaço para um rapaz mais sério. Só achava que estava melhor. Até eu tirar toda a sua liberdade, a não deixar que tivesse amigos, lhe proibir de sair... Eu nunca conseguiria ser bom o suficiente. Nem o tempo me faria aprender... Mas não dizem que o tempo é melhor dos aprendizados? Eu discordo.

O tempo com certeza não me atribuiu ensinamentos, entretanto o amor que sentia por ti e sinto até hoje foi me moldando, foi fazendo com que acertasse mais do que errasse aos pouquinhos. Quantos dias chorei por ter brigado contigo? Quantos dias tive que ouvir de X pessoas que eu não era o homem ideal pra você?

Mas o amor me mudou e eu sonhei mais de uma vez com esse dia... Descobri que ele crê, suporta e não tem culpa pelos erros e burrices que fazemos. O amor é puro, a gente que complica demais, sou a prova viva disso...
O sonho tornou-se realidade. Hoje estou aqui olhando para quem me fez crer no sentimento. E peço que nunca deixe de acreditar enquanto for verdadeiro. Nunca. Ass: O homem que atualmente acredita no que crê e suporta, o AMOR.

terça-feira, 11 de março de 2014

Diário de uma soteropolitana - Concha Acústica

Sou meio suspeita para falar sobre Salvador porque ao contrário de uma muita gente com que convivo sou apaixonada pela cidade. Aprendi com o tempo a explorar alguns cantos da capital e aproveitar o que tais cantinhos podem oferecer. Hoje venho falar um pouco sobre a minhas experiência  na Concha Acústica (TCA).

Comecei a ir a shows no ano de 2011 (antes eu não gostava) e a primeira vez foi na Concha Acústica do TCA para assistir uma das minhas bandas favoritas: EVA,  ainda comandada na por Saulo Fernandes. Depois disso, veio Djavan, Jorge Vercillo, Roupa Nova... E a alegria de estar naquele lugar que me traz uma sensação de leveza é imensa.

Apesar da estrutura interna razoável e tranquilidade, o acesso até o local onde acontecem os shows é péssima, uma ladeira interminável com um ângulo terrível causa um grande desconforto na descida. Há necessidade também de mais segurança nas mediações  (pontos de ônibus, por exemplo) e espaço para um estacionamento organizado.


A Concha Acústica é uma boa opção para quem quer curtir shows de qualidade e com preços que na maioria das vezes são bem acessíveis. É um dos poucos espaços em Salvador se não o único espaço que promove projetos musicais, como por exemplo, o Rock na Concha. E ainda consegue comportar uma média de seis mil pessoas. 

Os soteropolitanos são conhecidos por sua admiração por diversos tipos de música e por lotar boa parte dos espetáculos que acontecem na cidade. Acredito que a criação de mais espaços como estes valorizariam mais ainda o meio cultural e reforçaria a boa recepção para os artista e melhor conforto para os telespectadores!