sexta-feira, 27 de maio de 2011

Você tem medo é do amor.

Ele chegou batendo a porta, fui até o seu encontro mas já era tarde demais: havia batido a porta do quarto também. Com o rastro senti o cheiro forte de cigarro. Sinceramente eu não sei mais o que faço...
Eu te conheço tão, tão bem.
Tanto que você nem imagina...
Não é um garoto com um coração ruim, não mesmo; só tem um pouco de raiva da sociedade, afinal, essa sociedade que você não aceita, talvez não seja ideal para expor todas as suas idealizações.
E não sabe o que quer. Oh, você não sabe o que quer. Acredito que esteja num labirinto tentando encontrar uma saída, porque existiam coisas para serem feitas antes, você não desistiu. Apenas não tentou.
É grosso, só pra não se machucar. E sabe que tem pessoas ao seu lado, mas que não pode confiar em todas, não mesmo.
O pior de todos os seus medos é o medo de amar, se eu for ao fundo da sua personalidade isso é o que mais se destaca tanto que tem até o sentido de alerta pessoas a sua volta. Acho que aprendeu muito com a vida e admiro isso. Mesmo assim, o amor não é tão ruim.
Um dia ainda vou te desvendar totalmente, quem sabe eu possa te ajudar?
Nós geralmente ajudamos as pessoas que amamos e queremos ver bem, isso que eu sinto. E aos poucos vamos nos descobrindo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os outros

Ando devagar pelas ruas, imaginando tudo o que eu fiz durante esse tempo ao seu lado, não posso dizer que foi a melhor época da minha vida, mas com certeza é algo que levarei por toda a minha existência. Pois é...
Depois que tudo terminou, conheci tantas outras pessoas interessantes, mas em nenhuma delas encontrei as características que não eram boas ou ruins, apenas pertenciam a você. Dizem que só amamos uma única vez, não sei se te amei, mas tudo está tão estranho desde quando tivermos a pior de todas as conversas, a briga mais dolorosa de todas, afinal você não me pediu calma, nem me tranquilizou com um abraço. Apenas se foi.
Sinto tanta necessidade de tê-lo comigo, e se a vida continua, tem que continuar sem você (coisa que não é impossível), mas não deixa de ser difícil conviver com quem não tem a mínima importância no devido momento a medida que o tempo passa. Pois é, depois de você: ''os outros, são os outros, e só.''



ps: + um dos um milhão de textos que não presenciei e/ou vivi.