domingo, 11 de agosto de 2013

Intolerância musical

Com o passar do tempo tornei-me muito mais tolerante com as coisas à minha volta, isso inclui a música. Vejo um bando de gente tentando atingir outras pessoas com comentários do tipo: ''Bonde das Maravilhas deveria ser proibido. '', ''Ouve funk? Se mata'', etc. Daí eu questiono mentalmente: Sim, e daí?

Tenho a humilde opinião: se não gosta, não ouve. Não fica bombardeando e criticando indivíduos porque eles tem prazer em escutar funk, pagode, rap, ou seja lá o que for. E mais: nem sempre a música que te toca, vai encantar o outro. É uma questão de personalidade, escolha e impor uma aceitação não é um meio viável. Seria muito mais fácil os críticos ignorassem ou tentassem entender o universo do outro (a segunda opção acho bem mais complicado, mas enfim...). 

O pior de tudo são os críticos-hipócritas, ou seja, aqueles que falam mal do ritmo musical, porém se joga no som na primeira virada da esquina. Vejo isso de uma forma contínua com o pagode baiano. Milhares de pessoas dizem não suportar, entretanto em uma festa, por exemplo - consciente do que está fazendo - curte e sabe a maioria das músicas. Para não cair na armadilha de ser hipócrita comigo mesma e com as pessoas que costumo conversar, prefiro assumir minha ''ecletiquisse'', prefiro dizer: ''Gosto de quase tudo'', e faço minhas observações ao longo das discussões.

Bem, é só isso que queria dizer sobre essa intolerância que tem me incomodado bastante, um dos principais assuntos que geram críticas nas redes não poderia passar despercebido sobre os meus olhares e digitações, risos.

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