Com o passar do tempo tornei-me muito
mais tolerante com as coisas à minha volta, isso inclui a música.
Vejo um bando de gente tentando atingir outras pessoas com comentários do tipo: ''Bonde
das Maravilhas deveria ser proibido. '', ''Ouve funk? Se mata'', etc. Daí
eu questiono mentalmente: Sim, e daí?
Tenho a humilde opinião: se
não gosta, não ouve. Não fica bombardeando e criticando indivíduos
porque eles tem prazer em escutar funk, pagode, rap, ou seja lá o que for. E
mais: nem sempre a música que te toca, vai encantar o outro. É uma questão de
personalidade, escolha e impor uma aceitação não é um meio viável. Seria muito
mais fácil os críticos ignorassem ou tentassem entender o universo do outro (a
segunda opção acho bem mais complicado, mas enfim...).
O pior de tudo são os críticos-hipócritas,
ou seja, aqueles que falam mal do ritmo musical, porém se joga no som na
primeira virada da esquina. Vejo isso de uma forma contínua com o pagode
baiano. Milhares de pessoas dizem não suportar, entretanto em uma festa, por
exemplo - consciente do que está fazendo - curte e sabe a maioria das músicas.
Para não cair na armadilha de ser hipócrita comigo mesma e com as pessoas que
costumo conversar, prefiro assumir minha ''ecletiquisse'', prefiro dizer:
''Gosto de quase tudo'', e faço minhas observações ao longo das discussões.
Bem, é só isso que queria dizer sobre
essa intolerância que tem me incomodado bastante, um dos principais assuntos
que geram críticas nas redes não poderia passar despercebido sobre os meus
olhares e digitações, risos.
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