... para começar eramos amigos desde à adolescência, melhor dizendo eramos melhores amigos daqueles que vivem grudados. Crescemos e mesmo com tantas mudanças havia ainda a confiança, não estávamos tão juntos, ok, para falar a verdade era eu que sempre andava ocupada e não queria enxergar isso, sentia tantas saudades, mas determinadas coisas me consumiam, e daí? Nada era tão importante quanto ele. Quando voltou de viagem a primeira coisa que fez foi me visitar então começamos a conversar sobre tudo que acontecera, eu estava num momento tão triste, me sentia inútil perante as coisas externas e internas da minha vida. E como nos velhos tempos, me abraçou da maneira mais verdadeira, encostou a minha cabeça no seu peito, falou que ia ficar tudo bem e que ele estava ali para me auxiliar. Neste momento eu comecei a chorar sentindo-me uma egoísta por só ter pensado em mim, pedi desculpas. Ele disse que estava tudo em ordem, mas que eu não fizesse mais isso, porque não aguentava ficar sem mim.
Conversamos, lembramos, rimos e outras vezes ficamos em silêncio, eu ouvindo a batida do seu coração e ele me olhando com o sorriso favorito da amiga. Pensamento que prevaleceu foi a minha comunicação com Deus, agradecendo pelo meu amigo e pedindo para que jamais deixasse ele longe de mim.
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