quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Um conto.

Ele não tinha defeitos, para ela aquele individuo era perfeito, nunca fazia nada de errado, nunca precisava pedir desculpas, ninguém poderia falar mal dele, ela estava lá para defender... Ela estava sim, apaixonada! Ela estava cega, na verdade. De uma hora para outra o cara que dizia odiar, se tornou o seu maior companheiro, o mais próximo de todos. Mas jamais assumia essa paixão. E Ele? Ah ele... se aproveitava disso, oh e como se aproveitava. Tirava vantagem, pois ela era capaz de ir ao fim do mundo para consegui o que ele queria. Um dia então, ela se tocou, quando já estava quase desviando dos seus princípios, ela acordou de algo que já estava virando um verdadeiro pesadelo para os que estavam a sua volta. Ela já não falava com ninguém, vivia ao seu lado, escrevia poesias milhares de poesias, brigava com todos, não dava satisfações a seus pais estava se tornando agressiva, VIVIA SIM, EM FUNÇÃO DA CRIATURA! Ele dizia amá-la, mas que amor é esse que permite que a pessoa amada faça tantas coisas ruins para si mesma, claro... ele estava sendo hipócrita. Mas, voltando ela viu que não estava valendo a pena fazer isso tudo, para uma pessoa que não a valorizava, apenas estava te enganando para obter vantagens. Meu Deus, como tudo havia mudado: completamente! E deixou a última poesia, que poesia, que nada! Apenas um trecho, deixou em cima da prateleira de cds: ''Eu já sei o que fazer, me deixa por favor''. E saiu. Ao passar pelos corredores do colégio, trocavam olhares, chegaram a está no mesmo lugar várias vezes,até conversaram... porém ela não deixou que ele a enganasse novamente, mas também não o ignorou, apenas mostrou que não era igual a ele. Não repetiu os seus erros. Ou seja, o ajudava, era sincera, não pagou da mesma moeda. Se mostrou mais forte!

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